terça-feira, 5 de janeiro de 2010

F-1 news dessa terça-feira

Salut amis!
Como é de praxe vamos as notícias do dia da F-1. As três primeiras notícias que se seguem saíram no final da tarde de ontem:


A equipe Sauber, que retorna à F-1 após quatro temporadas de ausência, ainda não oficializou a mudança de nome e deve correr neste ano ainda como BMW Sauber.
Apesar de a montadora alemã ter optado por se retirar da categoria em caráter imediato após o fim do campeonato de 2009, a inscrição do time de Peter Sauber para 2010 aparece como BMW Sauber F1 Team. Uma mudança precisaria da aprovação unânime da Comissão de F-1, algo que não deve acontecer.
"A equipe atualmente se chama BMW Sauber F1 Team. Este é o nome que está na ficha de inscrição para o próximo campeonato. Neste momento, não há uma previsão de quando solicitaremos a mudança do nome", disse um porta-voz da Sauber.
Bernie Ecclestone e as 13 equipes inscritas para 2010 também precisam conceder de forma unânime o direito para que Peter Sauber volte a utilizar apenas seu nome na escuderia de Hinwill. Situação semelhante foi vivida pela Brawn GP, que precisou da aprovação de todos os membros da categoria para mudar o nome para Mercedes Grand Prix.
 
 

 
Jose Maria Lopez, piloto argentino que é dado como certo na equipe USF1 para o campeonato de 2010, pode ser apresentado no próximo dia 25 de janeiro, data do lançamento oficial da escuderia norte-americana.
Recentemente, Lopez fez dois dias de testes com um carro de F-3 para se readaptar aos monopostos, já que o sul-americano não pilota um carro deste tipo desde 2006, quando deixou a GP2.
Felipe McGough, empresário do piloto, dá indícios de que o acerto já foi concretizado: "Estes contratos são delicados. Temos de ter paciência, mas a ideia é que a equipe faça o anúncio".
O próprio Lopez confirmou que deve ir aos Estados Unidos para ser apresentado oficialmente como piloto do time: "Acho que perto do dia 25 de janeiro vou à Carolina do Norte para a apresentação oficial da equipe e, se for necessário, testarei o carro antes dos testes coletivos de fevereiro, em Valência", disse.
Especula-se que Jose Maria esteja levando cerca de € 8 milhões para a escuderia. O britânico James Rossiter deve ser o companheiro de equipe do argentino na USF1.
 
--> Tenho a leve sensação de que esse argentino vai sofrer as mais ferrenhas críticas do nosso "amado" Galvão Bueno... Será impressão?
 
 
Kimi Raikkonen, ex-piloto da Ferrari e atualmente fora da F-1 para cumprir uma temporada no WRC, deixou no ar a possibilidade de participar do GP de Mônaco deste ano.
O campeão mundial de 2007 assegurou, ainda, que pretende voltar à categoria no próximo ano. Rumores indicam que ele pode se tornar piloto da Red Bull para o Mundial de 2011.
"Talvez, por diversão, eu participe do GP de Mônaco de 2010. No momento, gostaria de pilotar outro cockpit de F-1", disse o finlandês.
"Mas eu quero isso? O que tem acontecido na F-1 neste momento são coisas desagradáveis. Fabricantes estão deixando a categoria um após o outro, ou então vendendo suas equipes."
"Estou contente por não ter que me preocupar com isso, agora. Mas em um ano, conversaremos."
Por fim, Kimi comparou o universo da F-1, esporte que o consagrou, ao dos ralis, e criticou o excesso de questões políticas envolvidas na categoria máxima do automobilismo.
"Na F-1 há muita política por trás do esporte. Ninguém diz o que pensa, porque existe o medo de ser interpretado fora do contexto. A atmosfera do rali é muito mais agradável. Diz respeito mais ao desempenho dos pilotos."

--> A F-1 precisava de mais pessoas realistas como Räikkönen é... Pena que nem sempre é possível.

As notícias de hoje:

Mercedes não confirma sobre Heidfeld (fonte: Amigos da Velocidade)



O diretor esportivo da Mercedes, Norbert Haug, não quis confirmar as reportagens de que a escuderia alemã havia oferecido o cargo de piloto de testes a Nick Heidfeld.
“O nosso contato com o Nick é fundamental, pois existe há vários anos. Já conversamos com ele sobre as possibilidades com a Mercedes GP assim como a McLaren- Mercedes,” desconversou Haug.
O alemão escreveu em seu site oficial que a volta do heptacampeão Michael Schumacher ao grid da F-1 em 2010, havia afetado diretamente seu trabalho na categoria.
“É relevante, pois há menos espaço (no grid). Mas eu acho que sou ingênuo ao dizer que, especialmente depois das últimas semanas, o inesperado possa acontecer,” falou Heidfeld.
“Estamos olhando para a frente e focados na melhor opção a longo prazo para o meu futuro. Espero que nas próximas semanas, possa anunciar algo concreto sobre meus planos,” acrescentou.

--> Com toda certeza Nick não é piloto para testes. De forma alguma. Ele tem lá um valor forte nesse tempo de F-1, um piloto que sempre me chamou atenção por saber defender posição sem ser desonesto ou impetuoso. Ele e Trulli são quase umas muralhas(quando os carrinhos ajudam, claro). Como piloto de testes é uma situação bem sem noção ao tratar-se de Heidfeld. Muito melhor que ele possa encontrar um lugar no grid, muito provavelmente na Sauber, por onde correu em 2001, 2002 e 2003, já que a Mercedes preferiu Schumi como companheiro de Rosberg.
E por falar nisso:


Nick Heidfeld admitiu que o retorno de Michael Schumacher diminuíram suas chances de conseguir uma vaga no grid de 2010 da F-1. Apesar disso, o alemão continua otimista com a possibilidade de competir no ano que vem.
O nome de Heidfeld estava cogitado para ser piloto da Mercedes ao lado de Nico Rosberg, mas com o acordo com Schumacher, o alemão ficou de fora. O ex-piloto da BMW escreveu em seu site que apesar da situação não está magoado com o episódio.
"Claro que durante as férias, a minha atual situação não me deixo em paz, após a decisão de ter Michael Schumacher, quando foi revelada pouco antes do Natal. Esta é certamente uma grande coisa para a F-1 e desejo boa sorte para Michael e Mercedes", escreveu.
"Essa decisão me afeta diretamente, porque significa que tem menos uma vaga no próximo ano. Não sou ingênuo quando eu digo, especialmente depois das últimas semanas, muitas coisas inesperadas podem acontecer na F-1", acrescentou.
"Continuarei atrás de uma vaga, espero que nas próximas semanas possa anunciar algo concreto sobre meus planos futuros", encerrou Heidfeld.



--> Maaaaaaaaaaaaaas, há opções além da Sauber e Mercedes:


A Renault quer um segundo piloto que possa desafiar Robert Kubica e que marque pontos regularmente durante a próxima temporada da Fórmula 1. Novo chefe da equipe, o francês Eric Boullier disse que não favorecerá os pilotos com quem trabalhou na Gravity Sport Management, empresa do atual sócio majoritário da equipe, Gerard Lopez.
Algumas especulações sugeriram nos últimos dias que dois dos principais pilotos da Gravity, o chinês Ho-Pin Tung e o belga Jerome D’Ambrosio, estariam disputando a vaga de companheiro do polonês Kubica.
No entanto, com o alemão Nick Heidfeld de volta ao mercado depois que suas chances na Mercedes acabaram após a contratação de Michael Schumacher, a Renault tem mais opções para tomar sua decisão.
Ao falar sobre a segunda vaga para 2010, Boullier disse que dará prioridade a um piloto que traga desempenho, e disse que não facilitará para os pilotos com quem trabalhou anteriormente. Boullier comanda a Gravity Sport Management desde o fim do ano passado.
“O segundo piloto terá que ser capaz de marcar pontos e desafiar Robert Kubica”, disse o novo chefe da Renault. “Portanto, pode ser um piloto da Gravity ou não, mas garanto que será ainda mais difícil para os pilotos da Gravity, porque eles terão de provar seu valor para serem escolhidos como segundo piloto da Renault.”

--> A Reanult é uma incógnita nessa temporada. Complicadíssimo tanto para Kubica que já está confirmado como piloto da equipe, quanto para Heidfeld,  que não terá problemas já que ele e Kubica trabalharam juntos na extinta BMW, mas quanto o incerto rumo da equipe, isso ambos estariam fadados a "dores de cabeça" futuras.

Falando em Reanult:

Boullier é o novo chefe da Renault (fonte: Amigos da Velocidade)

A Renault anunciou nesta terça-feira, o francês Eric Boullier como o novo chefe de equipe da escuderia, no lugar de Bob Bell.
A mudança faz parte da reestruturação promovida por Gerard Lopez, que adquiriu 75% da escuderia no final do ano passado.
"Estou muito orgulhoso por fazer parte da equipe Renault como chefe de equipe, que é uma das mais famosas e bem-sucedidas empresas no automobilismo. No passado, a Renault demonstrou ser uma das principais equipes da F-1, e tenho certeza de que com trabalho duro e determinação podemos estar na frente mais uma vez", disse Boullier.
O francês será responsável pela parte esportiva e de desempenho. Já o ex comandante, Bell, que substituiu Flavio Briatore, permanecerá no time, na parte de design e produção dos carros.
"Não vamos produzir um carro que nos catapulta para a frente, porque a F-1 é muito competitiva. Mas as nossas expectativas em 2010 é estar entre os três primeiros", encerrou.




Apesar de apenas tirar um ano sabático da Fórmula 1 e pensar em retornar à categoria máxima do automobilismo no futuro, Kimi Räikkönen está animado para sua primeira experiência no Campeonato Mundial de Rali, o WRC. O finlandês chegou a dizer que o título na competição valeria até mais do que sua taça levantada pela temporada de 2007 da F-1.
Räikkönen, que conquistou o Mundial pela Ferrari, resolveu se afastar e correrá pela Red Bull, um dos times da Citroen no WRC, após nove anos nos monopostos.
Em entrevista ao Red Bulletin, publicação feita pela empresa de bebidas energéticas, ele afirmou que um título no WRC seria um feito enorme. “Seria maior do que meu título do Mundial de Fórmula 1”, Räikkönen afirmou, quando questionado sobre a importância de disputar o mundial de rali, hoje dominado por Sebastien Loeb.
“Eu apenas estou começando agora e posso sentir a longa jornada que seria até eu chegar a este ponto”, explicou o finlandês, referindo-se às chances de título. “Este definitivamente é meu maior desafio até hoje. Tive de aprender tudo do zero. Mas quero desafios. Tenho de aprender tudo do carro, de ralis, como trabalhar com meu parceiro (Kaj Lindstrom). Tudo.”
O piloto finlandês se disse ansioso para iniciar o campeonato, mas prefere não criar expectativas antes de conhecer bem os seus adversários. “Eu sei que ainda não poderei disputar com os quatro grandes [Loeb, Dani Sordo, Hirvonen, Latvala]”, completou. Kimi ainda explicou que a empreitada é uma forma de ele se sentir de volta ao que vivia no início da carreira, sempre em busca de novas emoções.

--> Ai, essa história de "ano sabático"... Fica com cara de "ninguém deu cockpit ao finlandês, então ele vai esperar que corram atrás dele"... Sendo racionais: ele já vinha com a idéia de rali, a Ferrari antecipou sua saída de forma estúpida, ele foi caçar um rumo de diversão. Simples assim. Difícil?
Próxima:


Adrian Newey, um dos mais renomados projetistas da F-1 e que atualmente desenha os carros da Red Bull, defendeu a ideia de Sam Michael, da Williams, de que a categoria precisa reformular seus circuitos se quiser proporcionar um maior número de ultrapassagens.
A questão vem sendo abordada constantemente nos últimos anos e, como principal medida para aumentar a competitividade e a emoção das corridas, a FIA sempre exigiu e propôs alterações radicais nos carros, sem, no entanto, modificar as pistas.
"Fundamentalmente, acho que os circuitos são, provavelmente, a maior influência para a falta de ultrapassagens", disse Newey à revista "Racecar Engineering".
"Todos mantêm os traçados, esquecendo-se, obviamente, que é mais fácil mudar os carros do que os circuitos."
Michael comentou que a FIA tem olhado com "mais atenção" para a questão e comparou pistas como Barcelona, na Espanha, e Monza, na Itália, onde os mesmos carros apresentam performances completamente diferentes no que diz respeito às ultrapassagens.
"Acho que, claramente, as alterações feitas nos carros são mais fáceis. No entanto, há muito trabalho que ainda precisa ser feito. Uma das coisas que não foi abordada nas mudanças das regras para 2010 foi o design dos circuitos."
"Se você olhar para pistas como Barcelona, onde ninguém ultrapassa ninguém, e ver os mesmos carros em pistas como Monza e Hockenheim, por exemplo, há abundância em ultrapassagens."
"Os organizadores precisam olhar mais de perto a criação das curvas de velocidade mais baixa seguidas de retas e chicanes. Não se pode continuar culpando o design do carro. A FIA está analisando isso agora e esperamos resolver este problema", concluiu.
 
--> Existe! Sim, existe vida inteligente e pensante na F-1!!! Viva! Newey está coberto de razão! Que tal um "fora pistas de Tilke"? (*Tilke é um dos principais projetistas de circuitos - o novo em Abu Dhabi, por exemplo) Seria mais supremo ainda!
 
 

 
Por ter mais experiência do que Lucas Di Grassi na F1, Timo Glock admitiu que se sente o piloto nº 1 da Virgin. Depois de se acostumar a ficar na sombra do veterano Jarno Trulli durante dois anos na Toyota, o alemão falou sobre a sua expectativa de liderar uma equipe – que estreia na categoria em 2010 – pela primeira vez na sua breve carreira no Mundial.
“É diferente se você chega em um time e é, vamos dizer, o primeiro piloto, o líder, comparando com a chegada na Toyota, ao lado de um piloto que já estava por lá há três anos. Será diferente aqui, de um jeito positivo e divertido”, afirmou o germânico.
“Na primeira vez que fui à Virgin, eles me disseram que me queriam, ninguém mais. Eles realmente estavam apostando em mim, essa sensação foi boa. É uma grande oportunidade para mim. Estou ansioso pela experiência de ser o líder da Virgin”, continuou Glock.
Pela oportunidade de ser o destaque da escuderia, Timo nem se incomoda com as dificuldades que sua equipe terá no começo da caminhada na F1, com um orçamento bem limitado, comparado com a maioria dos adversários.
“John Boath [diretor-esportivo da Virgin e dono da Manor] nunca teve a possibilidade na F3 ou em outras categorias de ter um grande orçamento. Ele tinha apenas de fazer o melhor com o que tinha”, comentou.
“Eu acredito que esse é um aspecto realmente positivo para forçar o pessoal do time para dar 100% do que pode”, declarou Glock, que vê na Virgin um ambiente parecido com o a iSport, equipe que defendeu quando foi campeão da GP2, em 2007. A lembrança apareceu quando o alemão visitou sua nova escuderia pela primeira vez.
“Eu estava acostumado a um time que tinha 600 ou 700 pessoas trabalhando, como a Toyota. Quando cheguei à equipe aqui em Londres, tinham 120 pessoas. Isso me lembrou quando pilotei pela iSport, na GP2. Venci o campeonato e cheguei à conclusão de que se você tem as pessoas certas, não precisa de 600”, concluiu.


--> Sim, Glock é o primeiro piloto, está na cara e óbvio eu não discuto. Merece, um piloto linear, que foi um tanto desmerecido na Toyota, mas... acontece nas meslhores equipes. Primeiro piloto da Virgin, sim... Mas fala isso para o Galvão Bueno, puxa-puxa dos brasileiros, fala!^^

Para ir, deixo um exagero (ou não!hahahahahaha...) de Berger numa declaração:


O ex-piloto austríaco Gerhard Berger afirmou que os fãs da Ferrari que falam de Michael Schumacher como um traidor se arrependerão. Para ele, o passado do heptacampeão mundial não será apagado com a sua volta à Fórmula 1, correndo agora pela alemã Mercedes GP – a antiga Brawn GP.
Berger foi piloto por duas oportunidades da Ferrari, figura marcante da equipe nas décadas de 1980 e 1990. “Eles (os fãs) falam deste modo agora porque não viram a vontade nos olhos de Michael”, disse Berger, em carta divulgada à imprensa italiana.
“Tenho certeza de que os italianos ficarão agradecidos por sua volta à Fórmula 1. A história de Schumacher não pode ser apagada. Quando ele ficar à frente dos fãs, eles se ajoelharão e o idolatrarão”, disse o austríaco de 50 anos, que chegou a voltar para a categoria como dirigente, detendo parte da Toro Rosso.
Berger somou dez vitórias em sua carreira na Fórmula 1 e foi duas vezes terceiro colocado no Mundial.
Já para Piero Ferrari, um dos sócios da equipe italiana e dirigente, “Schumacher apenas quis correr de novo, mas as condições não eram para que ele fizesse isso pela Ferrari”, explicou ele, referindo-se à dupla da escuderia italiana, estabilizada com Felipe Massa e agora com Fernando Alonso.
“Não acredito em retornos no esporte, em que técnicos e jogadores têm de voltar a seus times. A vida tem de continuar”, concluiu Piero Ferrari.

--> Eu não sei, eu quero estar redondamente enganada, mas os vermelhinhos estão loucos com essa notícia. muitos suponho que são Ferrari por Schumi, então... Acho que a Scuderia perdeu algo com isso. Perdeu em 2006 quando ele foi embora. Perdeu quando Rosso Brawn decidiu voltar. Perdeu quando Jean Todt saiu depois de 2007 (mesmo que eles não liguem, mas em 2007 Kimi venceu por eles) e hoje... Fernando porde salvar a "pátria", mas duvido que um certo brasileiro não apronte algumas... Ah! deixa pra lá... É esperar para ver, não? Que março chegue logo, hehehehehehehe! ^^

Au revoir!

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