sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Vídeo - O Tão censurado vídeo de Marilyn Manson!

Por Jack Fey



Marilyn Manson recentemente rompeu seus "laços" com sua gravadora. Embarcou sozinho e fez o clipe da música Running To The Edge Of The World do recente disco The High End Of Low. Polêmico, o vídeo foi censurado. Manson não poderia fazer o clipe a sua vontade com a gravadora em seus encalços. Mas o rapaz é competente. Logo, como fã, trago para vocês este clipe. Para quem gosta, aproveitem antes que nos censurem também!



O vídeo é maravilhoso! Boa a idéia de Manson... Quem for assistir, tenha paciência que logo logo acontecem coisas estranhas! Bela dica!

Assim disse Jack Fey...

Barbie se veste de Lady Gaga

Salut amis!
Não, vcs não leram errado. É isso mesmo: Barbie se veste de Lady Gaga.
Só minha eterna criança aqui dentro, as vezes escondida num corpinho magro e apático, sabe o quanto é frustrante ler que a Barbie imita algum ser extravagante e não o contrário. É uma quase ruína de sonhos infantis, já que a boneca, todos sabem que era o básico modelo de beleza e onde a garota em sua infância para adolescência mostra sua irreverência e maturidade como futura mulher. Era assim no meu tempo (hoje sinceramente que me sinto tão quadrada pelas coisas que vejo por aí que não me espantaria que esse idéia por trás da boneca tenha mudado... Se bem que eu não conheço nenhuma menina de 5 à 10 anos que faça loucuras para ganhar esse boneca.)
Tudo bem, sou contra esse lance de "modelo de beleza". Acho uma bobagem, até porque o corpinho da boneca convenhamos, serve única exclusivamente para ela, porque mulheres precisam primeiramente serem saudáveis. Se isso contar umas gordurinhas aqui ou alí, problema! O importante é se sentir bem.

De volta ao assunto: Lady Gaga.
Pois é,  confesso que minha vida musical não permite que eu conheça figuras como ela desde o dia que ela apareceu pela primeira vez na MTV ou nas paradas de sucesso. Sou um ser isolado nesse ponto. Algo que apareceu mais na internet, nas revistas e o mundo todo comentou geralmente está fora de meu dia-a-dia.
Devo dizer que só no final de 2009 percebi essa cantora. Sim, e foi atravéz de um fórum de garotas super modernas que acham que a vida se resume a moda, maquiagem, e homens (se é que eu posso dizer que os homens das quais elas comentávam são realmente HOMENS. Eu tenho minha absoluta dúvida, *risos*...) Nesse fórum eu era a estranha no ninho. Não curtia Lady Gaga. Não sabia até aquele momento quem era Kate Perry. Estava por fora, totalmente do que seria moda Pin-up (não sabe também? Não se sinta mal, eu nem ia procurar saber se não falassem tanto disso. Veja aqui.) Se falava de maquiagem, sempre estava falando algo que todo mundo já sabe. Não entrava na discussão de homens. Era eu que tinha o gosto estranho, sendo sinceramente que o meu era mais comum. Sim porque eu nunca citei nenhum infeliz que usasse maquiagem nos olhos, batom e cabelo colorido. Muito menos uma criatura que tivesse tanto piercing que num banco não passaria no detector de metais.
Ou seja, eu realmente era a normal e ao mesmo tempo a estranha no ninho.
Algumas garotas punks (embora eu ache que isso deixou de existir já faz uns 10 anos) do fórum que adoravam um palavrão e falar mal de heavy metal (como se punk fosse música erudita... ai meus sais!) gostavam de... Lady Gaga?!
Que contradição eu diria, e vcs também talvez.
Mas enfim... A tal era e é ícone da moda. Fashion e blábláblá. Bom, muito cool! ^^

Sou analfabeta em questão de moda. Mas sei de umas coisas simples. Combinações naturais de acordo com a estação do ano. Detesto coisa muito chamativa, decote exagerados ou frente-única. As coisas legais porém diferentes devem aparecer em lugares que combinem com a roupa. Não me venha dizer que devo usar uma calça de couro preta e um cinto de taxinhas numa entrevista de emprego ou na faculdade!
Em suma, eu tenho senso. Odeio all star combinado com xadrez. Acho o dilúvio, mas se querem usar, beleza. (Só não me peça para fazer o mesmo!*risos*)
Quer ser extravagante? Seja artista! Seja um Big Brother ou uma Big Sister. Seja uma seguidora da Lady Gaga.
Mas seja e aceite as críticas, porque no mundo o que permanece é o comum, que no fim acaba sendo o normal.
E sim, Lady Gaga pode fazer essa moda estranha? Pode. É como disse ela é artista e vive dessa promoção. Os estilistas devem amaaaaaaaaaar essa criatura, porque ela faz o sonho deles realidade. Ou vcs acham que eles costuram e botam meia dúzia de magrelas para desfilar, jurando que alguém vai sair com algum daqueles modelitos bufantes ou extravagantes num sábado à tarde para tomar um chopp com os amigos num bar de esquina até altas horas da noite.
Óbvio que não.
Não acho assim tão interessante. Eu acho realmente que as coisas estão tão desgastadas, tão sem graça que vc tem que apelar para o surreal, o anormal, o inusitado, o polêmico para estar e ser estrela. "Estar" estrela sim, porque hoje é um estado mesmo. As coisas mudam fácil, as pessoas perdem o interesse, e vc vira um nada. Antes as coisas eram custosas, sim. Se batalhava horrores para que uma gravadora, um empresa de cinema olhasse para vc com interesse. Hoje, meia dúzia de vídeos com pouca roupa e duas pequenas polêmicas fazem de vc uma criatura tal com 10.000 fãs, no mínimo. Se é atriz, se for bonita, vaga garantida. Namorando famoso? Opa, já é um diferencial. Se fizer alguma polêmica ou comentários completamente sem noção em alguma entrevista, corre porque todas as revistas com fotos da mesma estão esgotadas.
Os homens? Sobre eles as coisas não mudam, muito. desde muito tempo homem sempre chama mais atenção do que mulher só se for talentoso ou sex simbol.
E não dá para escrever sobre eles de forma padrão. As estrelas de hoje são mulheres em maioria. Já repararam? Falaram muito de Robert Pattinson e a justificativa é simples: as meninas mais jovens adoram ele. Já faz tempo, agora que internet o descobriu por causa da saga Crepúsculo. Ele faz sucesso? Sim. Porque? Ele tem todo um jeitão de Jude Law, largado e tal. Faz tipo? Creio que não. Parece que faz, mas como Jude ele não liga. Falaram de Taylor Lautner, pensei até que Pattinson seria substituido... E foi só. Comum, na dele. Acaba essa série de filmes e ele ou cai no esquecimento, ou vira mais um.
O mundo está bem feminista.

E a  Barbie se veste de Lady Gaga. Sim porque com looks surreais como esse, só sendo um ser inanimado. Com vcs as fotos da Barbie de Lady Gaga:




Os visuais irreverentes de Lady Gaga serviram de inspiração para que uma chinesa criasse novas versões da boneca Barbie. A designer Lu Wei Kang, de 29 anos, se preocupou em recriar dos penteados de cabelo às roupas mais inusitadas, como o vestido de Hello Kits.
"Ninguém se veste como Lady Gaga. Ela é líder no mundo fashion por causa das suas maquiagens incríveis, perucas e roupas. Cada detalhe me faz amá-la mais", disse a artista de Pequim, que espera comercializar seus produtos em todo o mundo. (Fonte: Veja)



Au revoir!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cinema - Iron Man 2 (Trailer)

Por Jack Fey

Pra quem viu o primeiro e gostou, sem cerimonias deixo o trailer do segundo!



Assim disse Jack Fey...

Fotos - Novas fotos Aéreas do 11 De Setembro

Por Jack Fey

Se lembram do dia 11 de setembro? Sim, aquele em que as t"orres gêmeas" caíram. A revista TIME publicou novas fotos com visão aérea da catástrofe. Então, fiquem com as mesmas.

Fonte: TIME



Assim disse Jack Fey...

F-1 news: Volks fecha acordo e comprará equipe Campos de F-1 em 2011, diz jornal

Salut amis!
Essa notícia vem da Folha e diz o seguinte:

A montadora alemã Volkswagen firmou um acordo para adquirir em 2011 a equipe Campos de F-1, do piloto brasileiro Bruno Senna, publicou nesta quinta-feira o jornal espanhol "As".
A escudeira espanhola passa por dificuldades e ainda não conseguiu participar dos treinos da categoria, que acontecem em Jerez --mas, por conta do negócio, afirma a publicação, o time deve estar no grid do GP do Bahrein, estreia da temporada, no dia 14 de março.
Segundo o jornal, Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F-1, interferiu na negociação. O britânico teria entrado em acordo com José Ramón Carabante, acionista majoritário da Campos, para que ele abandone a direção da equipe até o GP do Bahrein.
A Volkswagen, que já havia demonstrado interesse de entrar na F-1, deve ter Colin Kolles como chefe da escuderia em 2011. No entanto, a equipe deve seguir como sendo espanhola neste ano, com motor Cosworth, chassi Dallara, Bruno Senna e seus 120 empregados.

--> Alguma das pendengas resolvidas? Talvez. O fato é que Bahrein é dia 14 de março. Praticamente amanhã...

Au revoir!

Notícia: Toy Story Trailer

Salut amis!
Como foi dito no post anterior (ver link) eu voltaria com trailers do Toy Story 3.
Pois então, cá estou! ^^
Acompanhem um teaser que encontrei:


E o trailer divulgado pela Pixar:



Vai ser realmente muito legal esse novo desenho.^^
Au revoir!

Notícia: Novos personagens de Toy Story 3 são divulgados

Salut amis!

*Fonte: Cineclick


A expectativa para ver Toy Story 3 é grande entre os fãs da franquia, afinal, faz 11 anos que não vemos Buzz e sua turma nas telonas. Só que a espera está acabando, já que a estreia está prevista para 25 de junho de 2010.
Com a produção a todo vapor, foram revelados hoje os novos personagens do filme: Peas-in-a-Pod, uma espécie de ervilha, e Ken, o famoso namorado da boneca Barbie, que será dublado por Michael Keaton.
No novo longa, Woody (Tom Hanks), Buzz (Tim Allen) e o resto da turma de brinquedos são despejados de sua casa, quando Andy vai para a faculdade. A turma irá parar em uma creche onde viverão novas aventuras.

Veja o vídeo que mostra de como Peas-in-a-pod são:


Fiquem atentos, está previsto para hoje a divulgação do trailer final de Toy Story 3. Se der posto ainda essa tarde! ^^
Au revoir!

Notícia da F-1 dessa quinta: FIA diz que equipes da F-1 não podem faltar aos GPs

Salut amis!
Pelo site da Folha, temos a seguinte informação:

Um comunicado distribuído pela FIA deixou ainda mais preocupante a situação das novatas USF1 e Campos (equipe do piloto Bruno Senna).
Enquanto dez times já treinam em Jerez de la Frontera visando a abertura do Mundial de F-1, em 14 de março, as duas continuam com problemas financeiros e continuam como dúvidas para o GP do Bahrein.
De acordo com a entidade que comanda o automobilismo, as equipes inscritas para o campeonato não podem perder etapas e ficar isentas de punição, como foi divulgado na imprensa europeia nos últimos dias.
"Do ponto de vista esportivo e do regulamento, as equipes são obrigadas a participar de todos os eventos da temporada da F-1. Qualquer falta, mesmo que em apenas um evento, irá constituir uma infração tanto do Pacto de Concórdia [acordo que rege comercialmente a categoria] como do regulamento da FIA", disse o comunicado.
Segundo a entidade, a confusão aconteceu por causa de um erro na interpretação das palavras de Jean Todt, presidente da FIA, que teria dito que os times poderiam faltar a até três provas sem serem punidos.
Em entrevista à rádio espanhola Cadena Ser, José Ramón Carabante, sócio da Campos, afirmou que seu time estará na etapa de abertura do campeonato, apesar dos problemas.
"Chegaremos [ao Bahrein]. A situação é grave, mas para todos. Estamos trabalhando para ampliar nossa presença e nossos patrocinadores", afirmou o dirigente, cuja equipe tinha até hoje para pagar a última prestação à Dallara, empresa que está construindo os carros que serão usados pela escuderia de Bruno neste Mundial.
"A Dallara já está ciente de que faremos o pagamento, não há nenhum problema. Já chegamos a um acordo com [Tony] Teixeira [dono da A1GP], mas ainda não recebemos o dinheiro", completou Carabante.
A venda do time, ou parte dele, para o empresário português seria uma maneira de salvar a Campos, que ainda não definiu quem será o companheiro de Bruno nem anunciou quando apresentará seu carro.
A USF1, baseada nos EUA, irá submeter seu modelo ao teste de impacto obrigatório da FIA na semana que vem. Caso seja reprovado, o time terá sérios problemas para conseguir correr no Bahrein --o carro da Campos já passou pelo teste.
Devido aos problemas financeiros, a USF1 já estaria negociando um acordo com a Stefan GP, equipe sérvia que comprou o espólio da Toyota e espera uma vaga no grid. Por via das dúvidas, a Stefan já despachou equipamentos para o Bahrein.

--> Ok, punição. Hum. Concordo. Mas concordo mais ainda quando se tivesse estipulado um limite para essa infeliz inscrição. Algo do tipo: "se não tiver muita $ nem pense nem se inscrever"...
Só posso dizer uma coisa visto a tudo que tenho visto e lido ultimamente sobre esse ano na F-1. Primeiro que muitos dos times nem sequer treinaram. Imaginem que situação será se conseguirem chegar no Bahrein com alguma coisa pronta. Fora, isso, uma discussão daqui e dalí se Bruno Senna permanece ou não na Campos. Se Petrov resolver sua vida na Renault fica ou não efetivo ou será sumariamente susbtituído. Mudança de pontos. Abolição do abastecimento. Frases como "Ah, o Fernando Alonso bota banca em todo companheiro de equipe, coitado do Felipe Massa" (mentira! Alonso pede igualdade e foi interpretado que ele pedia privilégios. Quem tinha privilégios na McLaren era um mero Hamilton e por isso deu a confusão que deu. Na Renault, Nelsinho se alto subornou a ser capacho de Alonso para satisfazer Briatore...). Outra frase? "Ai, o Schumacher voltou..." E eu pergunto, por quê? Alguém sabe? E não aceito a resposta "Porque ele ama a F-1" nunca... Se amasse, não teria declarado aposentadoria em 2006. Tem mais coisa aí.
E uns falam daqui outros de lá.
Realmente só posso dizer uma coisa. 2010 será uma "zona". Chegamos à um ponto na categoria que, se não tiver um pulso altamente firme para retornar aos eixos, pode ser um verdadeiro circo esse ano. E nesse caso, circo será quando nos referimos à palhaçada mesmo.
Só me pergunto quem são os verdadeiros palhaços: a FIA, FOTA e toda trupe, ou somos nós, os fãs da categoria?

Au revoir!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cinema - Avatar em 4 dimensões!

Por Jack Fey

Fonte: Olhar Digital


A rede de cinemas CJ-CGV da Coréia proporcionou uma experiência diferente para os espectadores de Avatar. Ao invés de assistir o filme em “apenas” três dimensões, a rede exibiu o longa em 4D.

A experiência oferece aproximadamente 30 diferentes efeitos, entre eles movimentação de assentos, cheiro de explosão, ventos e pingos de água.

A idéia do cinema é explorar os cinco sentidos.


O preço dos ingressos em 4D costumam custar até três vezes mais que o ingresso de uma exibição convencional, ainda assim, a CJ-CGV garante que os tickets esgotam com freqüência.

Deslumbrante!

Assim disse Jack Fey...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

MoMA reverencia o surrealismo pop de Tim Burton

Salut amis!
Encontrei essa reprotagem no Estadão e resolvi dividir com vcs, afinal sou uma grande admiradora desse diretor que é o Tim Burton. A notícia trás informações sobre uma retrospectiva de sua carreira que é a maior já produzida pelo museu de NY sobre a obra de um diretor de cinema.
Acompanhem abaixo a reportagem na íntegra.

* Tonica Chagas, especial para o Estado

Tim Burton (direita), acompanhado da mulher Helena Bonham Carter e do ator Johnny Depp

O Balzac esculpido por Rodin em 1898, que ocupava o lugar de maior destaque no lobby do Museum of Modern Art (MoMA), em Nova York, cedeu o posto ao balão inflável de um menino de 6,5 metros de altura, cabeçorra azul e olhos arregalados. A cabra de bronze criada por Picasso em 1950 divide a parte mais ampla do jardim interno do museu com o topiário em forma de alce que enfeitava a entrada do castelo de Edward Mãos de Tesoura. Às vésperas de lançar Alice no País das Maravilhas, seu 15º longa, e presidir um dos mais prestigiados festivais internacionais de cinema, o de Cannes, Tim Burton, o menino malucão do surrealismo pop americano, compartilha o panteão de grandes nomes das artes visuais ao ser homenageado com a primeira exposição de seus trabalhos feita por um museu.


A retrospectiva da carreira dele que o MoMA exibe até 26 de abril é a maior já produzida pelo museu sobre a obra de um diretor de cinema. Além do lobby, dos corredores do andar térreo e do jardim, Tim Burton toma as galerias para exposições especiais no terceiro andar e as dos dois cinemas no subsolo do museu. Sem contar a exibição dos 14 primeiros filmes dele e uma seleção de filmes que o influenciaram, inspiraram e intrigaram como cineasta, vistos na mostra Tim Burton and the Lurid Beauty of Monsters, a retrospectiva apresenta em torno de 700 itens, entre desenhos, pinturas, polaroides e filmes amadores produzidos por ele nas três últimas décadas.


A visita à exposição está incluída no ingresso ao museu mas, como o interesse do público por ela é equivalente à expectativa por Alice, o acesso às galerias do terceiro andar é limitado por número de pessoas e é preciso marcar hora para vê-la. Pelas filas diárias para a compra do tíquete com hora marcada para ver Tim Burton, ela vai ficar entre as exposições de maior público este ano em NY.

Romeu e Julieta, 1981-1984, caneta, marcador e lápis de cor sobre papel (30.5 x 40.6 cm), de Tim Burton (desenho para um projeto não realizado, de adaptação da história escrita por Shakespeare, com uma massa de mar e uma de terra como o casal do título

A boca de um monstro de Trick or Treat, projeto de 1980 para um dos filmes dele que não foram realizados, forma a entrada das galerias que contêm o centro da exposição. Num corredor pintado com listras características dos desenhos dele, monitores de vídeo exibem a série de curtas com Stainboy, menino que trabalha como investigador para a polícia de Burbank, a cidade californiana onde Burton cresceu, localizada a menos de 20 quilômetros de Hollywood. The World of Stainboy foi criada em 2000 especialmente para a internet. No fim do corredor, numa saleta iluminada com luz negra, gira um carrossel com 13 criaturinhas divertidamente macabras, mestres de cerimônia do circo de ideias que Burton vem criando desde a adolescência.
As galerias foram organizadas em três seções, cada uma relacionada a Burbank e sua influência sobre Burton. A mais curiosa é a primeira, Surviving Burbank, com trabalhos dos tempos dele no ginásio e estudante da CalArts, escola fundada por Walt e Roy Disney. Exibidos em público pela primeira vez, eles refletem sensações de um adolescente que se socorria no consumo voraz de cultura pop e na própria imaginação para escapar da chatice de uma cidade pequena.


Ele colecionava tiras de quadrinhos de jornais e revistas, cartões de boas-festas, fazia listas de filmes do expressionismo alemão, filmes japoneses de monstros e outros de horror e ficção científica. E já filmava os próprios curtas em Super 8. A animação The Island of Dr. Agor e Houdini: The Untold Story, ambos de 1971, foram feitos nos quintais da vizinhança e o próprio Burton, então com 13 anos, faz o papel-título no segundo. Vencedor do concurso Beautify Burbank, um desenho dele estampou os caminhões de lixo da cidade em 1973. A contribuição daquele moleque compridão e tímido a uma campanha de prevenção de incêndios lhe valeu como prêmio passar um dia no Corpo de Bombeiros.


Em 1976, a Walt Disney Productions rejeitou um livro infantil que ele escreveu e ilustrou, The Giant Zlig, por considerá-lo muito derivado dos trabalhos do cartunista americano Theodor Seuss Geisel para ser vendável. Naquele mesmo ano, Burton ganhou bolsa para estudar na CalArts e sua educação como profissional o expôs à história e teoria da arte tradicional. Num de seus cadernos, ele anotou cuidadosamente lições básicas como realismo versus romantismo na obra de Courbet e Goya. Também escreveu ali uma apreciação sobre o pós-impressionismo: "Se eu olhar para algumas das pinturas de Van Gogh, elas não são reais mas captam tamanha energia que se tornam reais."


Em folhas de papel com desenhos de nus acadêmicos alternados com os de seres alienígenas, dá para ver para onde a cabeça dele voava durante as aulas. Em 1979, o filme mudo e em preto e branco Stalk of the Celery Monster, seu projeto de graduação, já demonstrava um gosto peculiar em casar o cotidiano com o gótico. Na história de quatro minutos, a câmara de tortura de um doutor maluco se revela como um consultório de dentista.
Depois de formado, Burton passou quatro anos no estúdio Disney como animador assistente e artista conceitual. Esse período de amadurecimento, lembrado na seção Beautifying Burbank, é marcado por uma enxurrada de criatividade e muitos projetos que ficaram só nos primeiros esboços. Ele produziu seu primeiro corpo importante de trabalho para a fantasia medieval O Caldeirão Mágico (1985), criando uma série de máquinas mortíferas, incubadores de monstros que usam bebês como munição e seres antropomórficos nada disneyanos. Nenhum dos quase 200 desenhos foram usados no filme.


Enquanto trabalhava para o estúdio, Burton também desenvolvia projetos pessoais, desenhando, pintando, fotografando e escrevendo cada vez mais. É dessa época seu primeiro curta, Vincent (1982), baseado num poema escrito por ele sobre um menino solitário que quer ser como Vincent Price, ator idolatrado pelo próprio Burton. A retrospectiva exibe o primeiro live action dirigido por ele, uma adaptação da história infantil de João e Maria feita com atores amadores japoneses que, até agora, só havia sido exibido nos EUA uma única vez.


Uma série com mais de 50 cartuns feitos a lápis sobre papel para animação mostra o dom de comediante e contador de histórias que ele tem e fica meio apagado nos filmes. Depois dos cartuns, em fins da década de 80 vieram mais de 300 estudos de mulheres, homens e casais feitos a caneta, em aquarela e pintados - às vezes em caderninhos de anotações, guardanapos e até em caixinha de anticoncepcional.

A carreira de Burton deslanchou com As Grandes Aventuras de Pee Wee (1985), seguido por Os Fantasmas se Divertem (1988), Batman (1989) e Edward Mãos de Tesoura (1990). Na última seção da retrospectiva, Beyond Burbank, além de centenas de desenhos e textos dele para preparação desses filmes (de Alice, há apenas um estudo para o personagem da Rainha Vermelha) e de outros que ele dirigiu ou produziu, estão peças de figurinos e objetos como o carrinho de bebê do Pinguim de Batman - O Retorno (1992), a blusa de angorá usada por Johnny Depp em Ed Wood (1994), cabeças decepadas de Marte Ataca (1996) e bonecos animatrônicos de A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005). Completam essa última parte desenhos e textos para projetos como o do livro ilustrado de poesias para crianças The Melancholy Death of Oyster Boy and Other Stories, de 1997, e modelos pintados à mão da coleção de brinquedos Tim Burton’s Tragic Toys for Girls and Boys, que ele criou em 2003.


Honrado pela reverência à sua obra, no livreto que acompanha a retrospectiva lembra que, até a adolescência, o único museu onde pôs os pés foi o de cera, em Hollywood. Em Burbank, se não ocupasse seu tempo vendo TV, filmes de monstros ou desenhando, ia brincar no cemitério. Quando começou a frequentar museus de arte, achou que eles tinham um clima semelhante ao daquele playground. "Não de um jeito mórbido. Ambos têm atmosfera tranquila, introspectiva e, mesmo assim, eletrizante."


Depois do MoMA, entre junho e outubro a retrospectiva será exibida no Australian Center for the Moving Image, em Melbourne, seguindo de lá para o Canadá, com exibição entre novembro deste ano e abril de 2011 no Bell Lightbox, em Toronto. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) anunciou que pretende mostrar a retrospectiva dos filmes dele ainda este ano ou no início de 2011 no Rio e, talvez, também em São Paulo.

Ah, se eu pudesse ver essa retrospectiva! ¬¬ ---> *.*
Au revoir!

Cinema: As 10 maiores injustiças de toda história do Oscar®

Salut amis!
Foi selecionado esse mês na revista Veja, em seu site as 10 maiores injustiças do cinema, nos Oscar®.
Pois bem, vou dispor para vcs logo abaixo, do número décimo ao primeiro, sugeridos pela revista:

10 -  2003: Melhor Atriz Coadjuvante para Catherine Zeta-Jones

Se não bastasse o fato de Catherine ter sido protagonista - e não coadjuvante - em Chicago, sua premiação foi injusta também porque concorriam ao prêmio Julianne Moore, por As Horas, e Meryl Streep, por Adaptação.

Acompanhem o vídeo de Chicago:


9. 2003: Melhor trilha sonora para Frida

Philip Glass compôs para As Horas uma das mais belas e famosas trilhas da história do cinema, mas viu Elliot Goldenthal subir ao palco e levar a estatueta. O longa de Stephen Daldry levou apenas um prêmio de “consolação”: Melhor Atriz para Nicole Kidman.

Acompanhe a cena final de "As Horas":



8. 1979: Nenhuma estatueta para Apocalypse Now

O filme de Fracis Ford Coppola foi indicado a oito categorias – e voltou para casa de mãos vazias. O longa perdeu o prêmio de Melhor Filme para Kramer Vs Kramer, de Robert Benton, que também derrotou Coppola na categoria de Melhor Diretor. Robert Duvall completa a lista de injustiças, tendo perdido a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante para Melvyn Douglas, de Muito Além do Jardim.

Acompanhe um trecho do filme:


7. 1999: Melhor atriz para Gwyneth Paltrow

O prêmio foi injusto não só porque naquele ano Fernanda Montenegro concorria à estatueta por sua belíssima atuação em Central do Brasil. É que Cate Blanchett e Meryl Streep também haviam sido indicadas por Elizabeth e Um Amor Verdadeiro, respectivamente. Com três nomes de tanta qualidade na disputa é no mínimo de se estranhar que a Academia tenha optado por Gwyneth.

(Eu particularmante acho Gwyneth a atriz mais sem sal que há!)
Acompanhe um trecho do filme "Shakespeare Apaixonado":


6. Martin Scorsese ‘esquecido’

Além de ver o filme de Stallone derrotar Taxi Driver em 1976, Martin Scorsese sequer foi indicado ao prêmio de Melhor Diretor por um de seus mais brilhantes trabalhos. Essa, porém, não foi a única injustiça sofrida pelo diretor. A Academia também o ignorou em Touro Indomável, Os Bons Companheiros e em outras três oportunidades. Scorsese só foi premiado na categoria de direção em 2007, por Os Infiltrados.

Acompanhe uma cena de Taxi Driver:


5. 1976: Melhor filme para Rocky, um Lutador

Pode parecer piada, mas o filme estrelado por Sylvester Stallone não só levou a estatueta, como o fez no lugar de Taxi Driver, até hoje considerado um dos melhores filmes de Martin Scorsese.

Final de "Rocky":


4. 1971: Melhor filme para Operação França

O longa de William Friedkin até mereceria a estatueta – desde que não estivesse concorrendo com Laranja Mecânica. Essa, aliás, não foi a única injustiça sofrida pelo clássico de Stanley Kubrick. O diretor foi derrotado por Friedkin também na categoria de Melhor Direção. E Malcolm McDowell, que interpreta o protagonista Alex, sequer foi indicado a Melhor Ator.

Trailer de "Laranja Mecânica":


3. Charles Chaplin ignorado

Nem mesmo as obras-primas do cinema mudo Luzes da Cidade, Tempos Modernos e Em Busca do Ouro fizeram com que a Academia enxergasse Chaplin. Ele permaneceu ignorado até 1972, quando recebeu uma estatueta pelo conjunto de sua obra. Antes disso, só recebeu prêmios menos importantes, como o Oscar de Melhor Trilha Sonora por Luzes da Ribalta.

Trailer de "Tempos Modernos":


2. 1942: Derrotas de Cidadão Kane

O longa de Orson Welles é considerado até hoje um dos mais importantes da história do cinema – mas a Academia não pensou assim. Com nove indicações, o filme saiu da premiação apenas com a estatueta de Melhor Roteiro Original. O vencedor de Melhor Filme naquele ano foi Como Era Verde o Meu Vale, de John Ford.

Acompanhe:


1. Apenas uma estatueta para Alfred Hitchcock

Ignorado pela Academia durante vários anos, a única estatueta que o diretor conseguiu foi o prêmio Irving Thalberg, pelo conjunto da obra, em 1967. Para se ter uma ideia, o revolucionário Os Pássaros, de 1963, foi derrotado na categoria de efeitos especiais por Cleópatra. Já o clássico Psicose perdeu para Se meu Apartamento Falasse o prêmio de Melhor Filme, em 1960.

Trecho de "Os Pássaros":


Au revoir! =*