sábado, 28 de agosto de 2010

A Morte Pede - Capítulo 3

Por Jack Fey


Prometo melhorar a estória e dar um pouco (apenas um pouco) mais de sentido na mesma. Divirtam-se.

Capítulo 3 - Cárcere


Pearl estava na Prisão Estadual St Mary. Ele havia sido pego ao lado do túmulo do pai. O coveiro sabia de suas intenções, mas passar a noite atrás das grades era o mínimo que poderiam fazer. Era preciso. Uma pena.
- Fique aí saqueador de túmulos. Vocês, vândalos satânicos, merecem a morte. Mas passará a noite aqui, trancado. Verá o sol nascer quadrado amanhã, seu maldito. - Disse o guarda pançudo empurrando Pearl para dentro da prisão.
Pearl caiu de joelhos dentro do seu cárcere. Ainda estava molhado devido à chuva. Arrancou a camiseta e foi direto para o fundo da cela. Estava tudo muito escuro e ele deitou-se ao chão.
- Não, não, não. Pearl, você na prisão? Sua vida sempre fora tão boa, os boatos sobre você corriam as comunidades, você era um ídolo. Como deixou-se cair desta maneira? - Disse uma voz rouca do outro lado da cela.
- Quem é você? - Indagou Pearl.
- Ah, sou apenas um velho morimbundo. Você não me conhece, mas eu te vi crescer, lutar contra A Morte. Como foi bravo. Sei de seus feitos. Como você está agora, aí, no chão frio e ensopado? Como pode lhe permitir chegar a esse ponto meu jovem.
- Senhor, foi um mal entendido. Eu costumava ser um Anjo, mas minhas asas se partiram, estou decadente. O amor me abandonara, as amizades não são verdadeiras, a vida não sorri para mim como antigamente.
- Talvez você tenha deixado de pedir para ela o seu sorriso. A morte lhe pede, você sabe disso.
- Como pode saber tanto ao meu respeito. - Disse Pearl com um tom alterado em sua voz.
- Eu já lhe falei, conheço você desde criança. Sei como enfrentou A Morte.
- Você só fala nela.
- Eu a conheço bem Pearl, apenas falo do que sei. Conheço você, desde que era apenas um pixote.
- Tudo bem. Era só o que me faltava. Eu preso, junto a um velho conhecido, eu não compreendo. Ia tudo sobre controle sabe Sr. Morte. - E riu sarcasticamente. - E desengatilhou uma série de acontecimentos que, por descuido, deixei fugir ao meu controle. Agora não me resta nada além de anotações e uma semi-vida. Você sabe bem do que eu falo, sobre perder tudo.
- Mais que você imagina, meu jovem.
- E tudo rapidamente. Um ano, esse foi o prazo para eu perder tudo o que eu tinha, namorada, carreira, amor. A Vida digna. E eu estava apenas com meu pai.
- Ele já se fora filho. Ele está longe daqui. Eu caminhei com ele até o outro lado, levei-o até o barqueiro.
- Ei você está insinuando...
- Sim, sou de um todo!
Neste momento Pearl se assustou com o guarda batendo na porta da cela.
- Pearl, vamos embora seu satanista. Nada foi violado, não tem porque ficar aqui.
- Adeus, M...
Ele não acreditava no que ouvira a pouco.
- Senhor, qual era o nome do prisioneiro que estava em minha cela?
O oficial riu muito. Ele estava rindo mais que o normal.
- Estou falando, você está doido. Vá pra casa e relaxe. Você estava sozinho naquela cela.
Pearl saiu da delegacia e se dirigia ao centro da cidade, agora com a camisa vestida. Ele tinha certeza, hoje conversara com ela, a qual ele sempre teve curiosidade.
- A Morte... Aqui...

No Próximo sábado a história continua...

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Assim disse Jack Fey...

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